Foto: Divulgação Por Gustavo Ramiro, candidato ao Conselho Federal pela chapa A Ordem Avança A OAB, tradicionalmente, sempre foi um órgão identificado com a independência e com a ética no trato dos interesses da sociedade civil e, em especial, dos advogados.
Não à toa, há quase um século hasteia bandeiras tão caras à democracia brasileira e aos profissionais da advocacia, sem deixar-se curvar ao poder nem a pressões políticas.
Em Pernambuco, particularmente, a OAB sempre se insurgiu contra ilegalidades e violações ao texto constitucional.
Exemplo recente é uma medida judicial proposta para impedir o quinto mandato consecutivo do presidente da Assembleia Legislativa do Estado, em vista da flagrante violação à Constituição Estadual que seu intento representava.
No âmbito corporativo, a OAB combate o exercício ilegal da profissão, a publicidade irregular e vem punindo os advogados que se portam sem ética, sempre respeitando, por óbvio, o devido processo legal e o direito de defesa.
Nesta seara, o objetivo é sempre valorizar a classe, buscando evitar que a maioria dos bons profissionais, éticos e probos, pague o preço pela conduta reprovável de uma minoria.
Pois bem.
Iniciado o período eleitoral, para que a classe decida quem presidirá a OAB no próximo triênio, é curioso como os apoios se alinham de maneira facilmente compreensível.
Os insatisfeitos com a atuação forte, altiva e independente da Ordem, atualmente, acabam se alinhando com uma candidatura de oposição que promete ser mais tolerante com ilegalidades, que critica a punição disciplinar dos que violam as normas deontológicas e que busca apoio justamente daqueles que infringiram a lei e foram incomodados por uma atuação destemida da OAB.
A sabedoria popular ensina que as companhias dizem muito sobre uma pessoa ou sobre um grupo político, ao vaticinar: diz-me com quem andas e te direi quem és.
Um representante da oposição, neste contexto, brada que “apoio não se nega”, demonstrando sua pretensão pessoal de alçar-se à presidência da OAB custe o que custar.
Pensamos diferente.
Nosso grupo entende que apoio se nega sim, principalmente se estiver condicionado ao amordaçamento da OAB, à submissão ao poder constituído e ao retrocesso na busca pela valorização da profissão.
Este tipo de apoio, sinceramente, não interessa a ninguém que pretenda manter a OAB forte, resistente às ilegalidades e vigilante na defesa de nossa classe.
Definitivamente, não queremos!
De nossa parte, contamos com apoios espontâneos e interessados em manter a OAB grande e fortalecida.
Talvez por tal razão - aliada ao reconhecimento pelo trabalho que há anos vem sendo aperfeiçoado - uma ampla maioria de advogados já declaram voto na chapa A Ordem Avança, liderada por Ronnie Duarte, que conta com mais do que o dobro das intenções de voto dos opositores.
Com amor, independência e sem medo, chegaremos à vitória sem esconder nem ter que justificar nenhum apoio, pois como dizia Vinicius de Moraes, “eu não ando só, só ando em boa companhia”.