PETROLINA - Cidade é a segunda mais violenta do Estado.

Foto: Roberto Soares.

Foto: reprodução do Facebook Os altos índices de violência em Pernambuco, especialmente no município de Petrolina, preocupam o deputado estadual Odacy Amorim (PT).

No tempo destinado à Comunicação de Lideranças dessa quarta-feira (11), o parlamentar abordou um levantamento divulgado no início de novembro pela Secretaria Estadual de Defesa Social, que mostra a cidade do Sertão do São Francisco como a segunda mais violenta do Estado, com 13 homicídios registrados entre 26 de setembro e 26 de outubro deste ano.

LEIA MAIS: » Oposição na Alepe vai apresentar pedido de audiência sobre crescimento da violência » Projeto obriga divulgação do disque-denúncia de violência contra a mulher no Estado “Precisamos juntar forças para resolver isso.

Quando fui prefeito, em 2007, não vim aqui pedir dinheiro ao governador, vim oferecer uma parceria para reforçar a polícia de Petrolina.

Na época, conseguimos baixar em 36% os homicídios do município em apenas um mês”, relatou o petista.

Ele citou como exemplos de ações um programa de ressocialização dos detentos em regime semiaberto, que consistia em empregá-los na prefeitura, e a cessão de viaturas municipais para o policiamento ostensivo. “São parcerias importantes que contribuem para a segurança”, observou.

Amorim também criticou o “debate de culpa” travado entre os entes federados. “O povo já está cansado disso.

Quando chegam as pesquisas, partido nenhum sai ileso”, afirmou.

O deputado lembrou de ato público da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), realizado na Alepe, na última segunda (9), ressaltando que, na ocasião, ficou claro que os prefeitos não acolhem a ideia de culpar o Governo Federal ou o do Estado. » Paulo Câmara anuncia liberação de R$ 30 milhões para parcelas do FEM » Prefeitos estão preocupados com rombo de R$ 45 milhões no orçamento de novembro » Oposição na Alepe apoia ato da Amupe em defesa dos municípios “O que eles querem é ação para resolver os problemas.

Nossa batalha tem que ser para somar e buscar soluções de maneira racional para ajudar Pernambuco e o Brasil.”