O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta) marcou para esta quarta-feira (11/11), às 19h, a Assembleia Geral decisiva sobre a campanha salarial 2015.

O resultado das conversas com o sindicato patronal será levado à Assembleia para votação e decisão dos trabalhadores, que decidem sobre o início da greve do setor.

O Marreta diz que recebeu apoio de entidades nacionais e internacionais do setor, que se solidarizaram devido ao longo período de negociações sem acordo e enviaram ofícios para o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon–PE) e autoridades, cobrando resolução.

Na manhã de hoje (11), o Sindicato esteve visitando obras, e saiu em pelas ruas.

Neste momento, concentra-se na frente do Palácio do Campo das Princesas para cobrar ao governador um posicionamento.

De tarde, se reunirão em frente ao Ministério do Trabalho.

De lá, seguem para a sede do Sindicato para a Assembleia.

As reivindicações do Marreta são reajuste salarial de 20%, adicional de hora extra de 100%, não ampliação de jornada de trabalho para os sábados, vale alimentação no valor de R$ 200, e melhorias no café da manhã e almoço dos operários.

De acordo com a presidente do Marreta, Dulcilene Morais, a situação de emprego na construção civil em Pernambuco segue estável. “Os trabalhadores estão em revezamento de obras dentro das próprias empresas, além do Governo do Estado, que prometeu investimentos nas obras paradas”, explicou, justificando a proposta de reajuste salarial exigida pelos trabalhadores.

A proposta do Sinduscon é prorrogar os termos da convenção coletiva de trabalho atual, mudar a data-base da categoria para o dia 1º de abril (atualmente é 1º de outubro), e adiar a pauta de reivindicações para que seja discutida apenas em março de 2016.

O Sindicato está com quatro carros de som percorrendo obras para convocação, além de aproveitar as visitas rotineiras aos canteiros para conversar diretamente com os trabalhadores.

A expectativa do Marreta é que, após ficar sem acordo com a patronal, a greve seja deflagrada após a Assembleia do dia 11.