O requerimento da vereadora Marília Arraes (PSB) foi votado e rejeitado.

O requerimento da vereadora Marília Arraes (PSB) propondo moção de desagravo ao cientista político Michel Zaidan, que está sendo processado pelo governador Paulo Câmara por fazer críticas a sua gestão após a operação Fair Play, em artigo no Blog de Jamildo, entrou em pauta na reunião plenária dessa segunda-feira (9).

O requerimento foi votado e rejeitado.

LEIA MAIS: » Paulo Câmara abre processo contra Michel Zaidan » Pedido de desagravo a Zaidan gera polêmica na Câmara Segundo a vereadora, o cientista político escreveu em um artigo trechos de uma reportagem publicada, anteriormente, dando conta de que o governador Paulo Câmara havia intermediado a compra da aeronave que acabou vitimando o ex-governador Eduardo Campos, e por isso está sendo processado judicialmente.

Mas o vereador Carlos Gueiros (PTB) argumentou que não consta da solicitação da colega o real motivo do desagravo.

Gueiros sugeriu à colega que esclarecesse quais eram os motivos, ações judiciais, pois no documento só aparece o currículo do cientista. “É preciso deixar claro a motivação do pedido de desagravo”, disse. » Michel Zaidan escreve novo artigo criticando Paulo Câmara » Em alusão a processo judicial, Michel Zaidan volta a criticar Gilberto Alves (PTN) explicou que o requerimento já entrou na pauta diversas vezes e em uma delas solicitou à vereadora que justificasse o mesmo e ela não convenceu nas explicações. “É preciso se fundamentar o requerimento para que se possa votar corretamente.

Não há fatos que justifiquem o pedido”, afirmou o vereador.

Marília Arraes disse que quando fez a proposta de moção o professor não sabia ainda porque estava sendo processado. “Como ele tem sido crítico ferrenho da PCR e do Governo do Estado está sendo perseguido.

Será que o PSB está admitindo que havia algo errado com a compra da aeronave?”. » Após Marília Arraes, Zaidan também pede explicações Osmar Ricardo (PT) argumenta que a Prefeitura e o Governo perseguem aqueles que têm posição contrária a deles. “Processar é tentar intimidar e calar a voz do povo”.

Carlos Gueiros sugeriu que a vereadora retirasse o requerimento e o completasse.

Mas a vereadora não aceitou a sugestão.

A votação foi realizada nominalmente.