Avaliação de auxiliares presidenciais é que o governo não pode entrar em 2016 sem uma estratégia para combater a crise.
Foto: José Cruz/Agência Brasil Devido à piora das estimativas sobre o futuro da economia, o Palácio do Planalto está cobrando mais criatividade da equipe econômica para retomar o crescimento.
Apesar da cobrança, a presidente Dilma Rousseff não pretende trocar o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mesmo com as diversas críticas.
A informação é do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com apuração do jornal, a avaliação de auxiliares presidenciais é que o governo não pode entrar em 2016 sem uma estratégia para combater a crise.
Um assessor palaciano disse que a cobrança a Levy não significa adotar medidas mágicas, mas de iniciativas, já que na visão do governo, não dá mais para ficar esperando a aprovação do ajuste fiscal.
Mesmo com a situação, Dilma não pretende trocar Levy apesar das críticas de Lula e do PT.
Interlocutores do ministro afirmam que ele está junto da presidente e não pretende deixar o cargo.
Levy entende a angústia do governo, mas afirma que sem o ajuste das contas públicas qualquer outra medida não deve ter sucesso.