O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e a Comissão Eleitoral da OAB determinaram que a OAB-PE tome as medidas necessárias para garantir que a apenas urnas eletrônicas sejam utilizadas nas eleições da Ordem do próximo dia 19.
A decisão foi tomada após denúncia feita pelo candidato Jefferson Calaça sobre o uso de urnas de papel nas cidades de Gravatá, Serra Talhada, Carpina e Paulista, Os juízes eleitorais de Gravatá, Serra Talhada, Carpina e Paulista comunicaram ao TRE da impossibilidade técnica de inseminar as urnas eleitorais em algumas das subseccionais que também vão eleger seus novos presidentes.
LEIA TAMBÉM: > Veja novas sabatinas com candidatos à eleição na OAB > 46% dos advogados votam em Ronnie Duarte para presidente da OAB/PE, aponta pesquisa > Presidente da OAB-PE dispara contra Guilherme Uchoa Segundo nota enviada pela assessoria de imprensa da chapa É Hora de Mudar, a OAB-PE foi informada pela Justiça Eleitoral de que havia essa impossibilidade e não tomou nenhuma providência para que a situação fosse contornada e concordou com a utilização de urnas de papel nessas cidades.
Calaça e sua equipe da chapa É Hora de Mudar elaboraram dois requerimentos, um na Comissão Eleitoral e outro no Tribunal Regional Eleitoral, afirmando que, se o juiz da comarca alega que está sem servidor disponível para fazer a inseminação das urnas para a eleição, outro servidor pode fazer a inseminação, ficando a OAB com a responsabilidade de arcar com os custos de deslocamento e de pagamento de diárias. “Isso é um total absurdo e desrespeito com os advogados do interior.
Entre as nossas propostas para OAB-PE está a valorização do profissional interiorano e o combate à precarização da classe, pois há nove anos seguidos, os colegas vêm sofrendo com a falta de amparo pela OAB de Pernambuco.
Precisamos dar um basta nisso”, criticou Calaça.