A construção do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga, na Zona da Mata Norte pernambucana, voltou a ser alvo de questionamentos da bancada de Oposição da Assembleia.

Nesta quarta (4), o líder do grupo, deputado Sílvio Costa Filho (PTB), cobrou respostas aos questionamentos feitos pelos parlamentares ao secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, em audiência pública realizada na Alepe no último dia 19 de agosto.

LEIA TAMBÉM: > Oposição cobra que, após intervenção em janeiro, presídio de Itaquitinga e situação do sistema prisional continuam indefinida > Oposição quer ouvir Advance e BNB sobre a obra parada de Itaquitinga > Depois de negativa do governador Paulo Câmara, Veja publica áudios sobre reunião de Itaquitinga “Qual será a nova modelagem jurídica a ser implementada pelo Governo?

Quanto a obra inacabada representa de levantamento patrimonial?

Quanto o Estado precisa investir para concluí-la e em que prazo?

E quem vai arcar com o prejuízo de mais de R$ 40 milhões que o setor produtivo local teve na prestação de serviços àquele empreendimento, além de todo o imbróglio jurídico em curso junto ao Banco do Nordeste?”, indagou o parlamentar.

Segundo ele, o secretário se comprometeu a fornecer informações até o dia 30 de outubro, o que não ocorreu.

Iniciada em 2012, e fruto de uma parceria público-privada (PPP) estimada em R$ 350 milhões, a construção do complexo prisional de 104 mil metros quadrados para 3,5 mil presos foi interrompida após a falência da principal investidora no mesmo ano. “Sabemos de todos os processos e de toda a suspeição que há na operação, mas esperávamos que, ao fim do prazo, o Governo do Estado apresentasse os encaminhamentos.

Diante disso, a Oposição vai continuar cobrando”, assegurou Costa Filho.