Por uma OAB independente, apartidária e ética Por Emerson Leônidas Advogado Criminalista Candidato pela Chapa SIM Para Uma Nova Ordem Diante do quadro estarrecedor que se instalou na “batalha” pelo poder entre o candidato da situação e que solenemente representa aos interesses do continuísmo e da representação político partidária de um ex presidente da OAB/PE e, do outro lado, do representante do presidente da Assembléia Legislativa e do Cônsul do Gabão incluído na chapa como conselheiro estadual, com acusações de ambos os lados, sem qualquer compromisso com a ética e o respeito para com os advogados, ora tachando-se de “trapaceiros”, ora imputando-se manipulação de dados fictícios em enquetes e tuítes para informar levianamente aos advogados sobre “vantagens” inexistentes e falsas no resultado das intenções de votos, ora nos acusando de sermos “chapa auxiliar” de forma desrespeitosa e aética para com o nosso grupo de advogados e que afronta a todos os advogados militantes, faço um chamamento para que a classe dos advogados, comprometida com os mais altos ideais do ser humano e de uma advocacia ética, use de seu potencial e de sua inteligência, com a força de sua prerrogativas, para a luta sem quartel pelos valores éticos do ser humano e da advocacia, na crença de ser esse o nosso maior dever, a nossa maior obrigação, o nosso maior compromisso, abolindo a avidez, a soberba e expulsando de uma vez por toda a falta de respeito que acaba por corromper a própria sociedade.
Os últimos e lamentáveis acontecimentos patrocinados pelos Drs.
Ronnie Duarte e Jefferson Calaça envergonham a nossa classe diante da própria sociedade, seja porque revelam a falta absoluta de ética que vai de encontro ao cargo que almejam, seja porque os expedientes fraudulentos chegam as raias da criminalidade.
Com todo respeito de que são merecedores sem favor a qualquer deles, essas acusações recíprocas e essa manipulação de dados para informar falsamente uma vantagem na intenção de votos dos advogados, demonstra fel e cabalmente que nenhum dos dois tem a mínima condição moral para presidir a nossa classe.
Quem usa desses métodos não pode representar os advogados de Pernambuco.
São farinha do mesmo saco, calçam o mesmo sapato, vestem a mesma calça e compartilham da mesma matriz: a submissão da OAB a interesses eleitorais da política partidária.
E o advogado não há de ser generoso com a regra de um jogo ilusório.
A OAB não é trampolim político de seu ninguém. É a ética da nossa profissão que está sendo desrespeitada. É a advocacia que está sendo desrespeitada.
Somos nós que estamos sendo desrespeitados.
A nossa inteligência é aviltada.
Ainda agora no pretérito juramento dos novos advogados, o presidente da OAB/PE, sem qualquer pejo, permitiu que o seu candidato discursar-se, e apenas ele, para todos os novos advogados, quebrando a regra da igualdade de condições entre os concorrentes.
O paraninfo, pasme! foi o irmão do atual candidato da situação e para além de todo desrespeito ao processo eleitoral, os novos advogados foram obrigados a ouvir discursos políticos ao invés de uma saudação solene de que cheguem com esperança ao mercado de trabalho e a OAB.
Esta moldura deformada de gestão, essa repetida falta de ética, essas manipulações e essas amarras político partidárias dos quais estão engessados os nossos oponentes, estão à exigir a refundação da OAB.
Uma OAB livre, ética, honrada e de advogados éticos e honrados.
Só assim poderemos representar bem a nossa sociedade e ter o respeito das outras instituições republicanas, notadamente do judiciário.
Do contrário, aceitarmos essa ampla e irrestrita falta de respeito e de ética dos candidatos, é transigir com o que temos de mais caro.
A Bandeira Ética da nossa profissão.
Por uma OAB livre, independente, e ética!
Diga sim para a verdade!
Diga sim para uma nova Ordem.