Gilberto Carvalho foi ministro da presidente Dilma Rousseff e ex-chefe de gabinete do ex-presidente Lula.
Foto: Elza Fiúza/ABR Em um relatório anexado ao inquérito da Operação Zelotes, a Coordenadoria de Investigação da Receita Federal recomendou a quebra dos sigilos fiscal e bancário de um restaurante que pertenceu à filha de Gilberto Carvalho, ex-ministro da presidente Dilma Rousseff e ex-chefe de gabinete de Lula.
As informações foram publicadas no Jornal Folha de S.
Paulo.
De acordo com a Folha, investigadores da Zelotes afirmam que Carvalho estava “em conluio” com o lobista Mauro Marcondes, preso na segunda (26) por suspeita de ter participado de negociações para a compra de uma medida provisória com benefícios fiscais ao setor automotivo.
A Receita propõe derrubar os sigilos da Cantina Sanfelice de 2008 a 2015, estabelecimento em Brasília que pertencia à filha de Carvalho e seu ex-marido.
Segundo o ex-ministro, o restaurante quebrou e foi vendido, com dívidas de mais de R$ 1 milhão.
O coordenador-geral de Pesquisa e Investigação da Receita, Gerson Schaan, defendeu a medida, durante entrevista concedida à Folha: “O ciclo do dinheiro não está fechado, então tem que ir atrás das possibilidades.
Há elementos fortes de que houve pagamentos para a MP ser aprovada.
A gente tem que indicar para quem foram esses pagamentos”, afirmou.
Ele não soube informar se o Ministério Público Federal acolheu a recomendação ou se as quebras de sigilo foram autorizadas pela Justiça.
Leia a matéria completa: https://goo.gl/jP6qPz