“O Ciclo Completo fortalece não só a PM, mas também a Polícia Civil”, disse o deputado Joel da Harpa.
A implementação do Ciclo Completo de Polícia em todo País foi defendida por Joel da Harpa (PROS) na Reunião Plenária desta terça (27).
A medida está prevista na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 431/2014.
Ela permite que corporações civis e militares possam tanto fazer patrulhamento ostensivo, como os trabalhos de investigação e polícia judiciária.
LEIA MAIS: » Polícias Civis defendem a desmilitarização da PM » Em debate sobre ciclo completo das policias, PMs deram às costas para debatedor Na última segunda (26), a Assembleia Legislativa e a Câmara dos Deputados realizaram, em conjunto, um seminário para debater a proposta. “São necessárias mudanças radicais na segurança pública, que está sucateada.
Não podemos deixar de ampliar o trabalho da Polícia Militar, sobretudo com a possibilidade de fazer Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs)”, reivindicou o parlamentar. » Unificação e ciclo completo de polícia põe em confronto PMs e Polícias Civil e Federal Joel reconheceu que a proposta desagrada delegados da Polícia Civil, mas considerou que estes profissionais teriam uma melhora no seu processo de trabalho com a mudança. “O Ciclo Completo fortalece não só a PM, mas também a Polícia Civil.
Com a PEC, os delegados poderiam se dedicar às investigações, e não à burocracia”, argumentou. » “A segurança é a gata borralheira das políticas públicas”, diz Raul Jungmann em seminário sobre Ciclo Completo de Polícia Em aparte, Eduíno Brito (PHS) apoiou o discurso de Joel da Harpa: “Após um pequeno treinamento, tanto a PM como a Polícia Rodoviária Federal terão toda a competência para lavrar TCOs”.
Já Edilson Silva (PSOL) e Antônio Moraes (PSDB) pediram cautela nas mudanças. “O Ciclo Completo existe no mundo todo, mas não com uma polícia militarizada, como acontece no Brasil.
Acho mais seguro que esse papel continue com o delegado”, declarou Antônio Moraes.