Após realizar uma onda de protestos na semana passada, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Goiana (Sinsepumg), filiado à CUT-PE e a Associação Municipal dos Agentes Comunitários de Saúde (AMACS), estão organizando uma paralisação para os dias 28 e 29 de outubro, quarta e quinta-feiras desta semana.

Os servidores reivindicam melhores condições de trabalho, reajuste salarial de 10% e convocação imediata dos aprovados em concurso público.

No entanto, desde o início da onda de protestos o governo municipal tem optado por não dialogar com o sindicato. “As medidas adotadas pelos servidores tem deixado exposta a incapacidade do governo municipal em dialogar com os trabalhadores para buscar uma solução para o problema.

Além disso, os servidores reafirmaram que são contra a terceirização de qualquer serviço público, inclusive gerenciamento e pagamento dos servidores da saúde, cujo edital e chamada foram publicados sem aval do Conselho Municipal de Saúde, nem amparo em quaisquer leis”, diz o sindicato. “Há meses estamos tentando uma rodada de negociação com o prefeito Fred Gadelha.

Fomos várias vezes à prefeitura em busca de respostas aos nossos pleitos.

Houve contatos apenas com os secretários municipais e nada foi resolvido até hoje.

Mas continuamos na luta, defendendo nossa pauta de reivindicações.

Queremos avançar e ampliar direitos”, ressaltou a presidente do Sinsepumg, Conceição Aranha.

A disputa sindical virou tema de discussão na Câmara de Vereadores.

O presidente da Casa José Pinto de Abreu, Renato Sandré, com o apoio dos demais vereadores, chegou ao ponto de afirmar que enquanto o diálogo não for retomado não irá colocar na pauta da Câmara nenhum projeto que possa vir a gerar mais despesas para o município.

Os servidores municipais e agentes comunitários de saúde Assembleia Geral realizam assembleia, na quarta e quinta-feiras, às 08h, no Millenium, em Goiana.