Mais de 40 flanelinhas do Bairro do Recife passaram por uma fiscalização no último domingo (25), realizada pela Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) do Recife.

Dos 46 abordados, 18 foram flagrados atuando sem cadastro, além de não possuírem nenhum documento de identificação.

Eles foram conduzidos para a Delegacia de Polícia da 1ª Circunscrição, na Avenida Rio Branco, para averiguação.

A ação contou com o apoio de equipes da Guarda Municipal, Polícia Civil e Polícia Militar e constatou o uso do crachá de identificação dos flanelinhas, cujo cadastro foi realizado no início deste ano.

Além de verificar se os flanelinhas cadastrados estavam devidamente identificados, a ação também teve o objetivo de identificar aqueles que não possuíam autorização para atuarem no local. 23 estavam utilizando o crachá devidamente.

Cinco cadastrados foram advertidos e orientados que poderão ter a autorização cassada caso sejam encontrados sem o crachá em uma próxima ação de fiscalização.

A secretária executiva de Controle Urbano, Cândida Bomfim, avaliou a ação como positiva. “O fato de termos encontrado flanelinhas trabalhando da maneira correta só demonstra que o nosso trabalho tem sido respeitado”, afirmou.

De acordo com a secretária, ações de fiscalização em parceria com a Guarda Municipal, Polícia Civil e Polícia Militar vão acontecer com mais frequência, com o objetivo de coibir ainda mais a presença de guardadores não cadastrados no bairro. “Percebemos que o público que frequenta a área está satisfeito com a organização que o cadastro proporcionou”, concluiu a secretária.

O cadastro dos 118 guardadores de carros do Bairro do Recife teve como finalidade facilitar a identificação e coibir irregularidades e abusos contra os condutores.

Além da fiscalização da Semoc, é importante que a população denuncie os possíveis desrespeitos aos agentes públicos, que estão dispostos pelo bairro, para que medidas punitivas sejam tomadas, inclusive com o auxílio do órgão de segurança do Estado - também envolvido no projeto.

Fica a critério do cidadão a opção de gratificar o flanelinha, bem como o valor dessa gratificação.

A prática de ações consideradas crimes pelo Código Penal, como danos materiais e extorsão, por exemplo, devem ser denunciadas à delegacia da área.