O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), esteve nesta sexta-feira (23) no acampamento pró-impeachment de Dilma Rousseff instalado no gramado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília.

Ele foi recebido por integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre) e manifestou apoio a mobilização que pressiona pelo afastamento da presidente.

LEIA MAIS: » Eduardo Cunha contraria ato do Congresso e autoriza protesto no gramado da Câmara » Movimento acampará em frente ao Congresso para pressionar por impeachment “A luta pelo impeachment não vai ser resolvida lá dentro [do Congresso Nacional], embora a decisão seja no plenário, mas será resolvida com acampamentos como esse.

Se não tiver mobilização da cidadania, vamos ter problemas para construir maioria para a aprovação do impechment”, afirmou.

Freire salientou que a mobilização é importante porque o governo Dilma não está isolado politicamente, ao contrário do que ocorreu com o processo que resultou no impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. “Esse processo encontra um governo mais corrupto do que o de Collor, mas com maior enraizamento na sociedade”, disse, ao admitir que o controle de algumas instituições pelo Palácio do Planalto dificulta as ações pelo afastamento da presidente.

O deputado classificou de “intromissão indevida” do STF (Supremo Tribunal Federal) as liminares que foram concedidas para barrar o rito de impeachment estabelecido pela Câmara dos Deputados. “Isso deu um certo fôlego ao governo.

A briga não é fácil.

Então, a minha presença aqui é para dizer que a manifestação tem o nosso apoio e que precisamos fazê-la crescer.

O PPS se coloca junto a vocês para que o movimento cresça”, afirmou.