Rodrigo Janot.
Foto: Agência Brasil.
A Procuradoria-Geral da República intensificou a busca de provas para instruir um pedido de afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB).
LEIA MAIS: » Ministro do STF autoriza abertura de novo inquérito contra Cunha » STF concede mais 30 dias para Eduardo Cunha apresentar defesa Segundo a Folha de S.
Paulo, o reforço vem logo após o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar, nessa quinta-feira (23), o sequestro de R$ 9,6 milhões depositados em contas do parlamentar na Suíça. » STF nega a Eduardo Cunha sigilo em inquérito sobre contas na Suíça O relator da operação Lava Jato no STF, Teori Zavascki, acatou o pedido do procurador-geral, Rodrigo Janot, de fazer o resgate do dinheiro de Cunha descoberto no país.
Segundo o ministro, há elementos de que as contas foram abastecidas com propina de contratos da Petrobras.
O objetivo dos assessores de Janot é concluir o trabalho de reunir indícios que provariam que Cunha utilizou o cargo para impedir o andamento da Lava Jato.
Caso haja a comprovação dessa movimentação, o órgão formalizará o pedido. » Suíça envia ao Brasil documentos que comprovam que conta seria de Cunha, diz TV » Procuradoria da República pede novo bloqueio de contas atribuídas a Eduardo Cunha na Suíça Ainda nessa quinta, o deputado federal pernambucano Sílvio Costa (PSC), vice-líder do governo, entrou com uma representação na Procuradoria pelo afastamento de Cunha, alegando a utilização do cargo para atrasar as investigações.
Eduardo Cunha é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, além de suspeito de esconder contas na Suíça.