Os documentos do MPPE do Cabo from Jamildo Melo Veja a nota de esclarecimento do Cabo Sobre as denúncias envolvendo o nome do Prefeito Vado da Farmácia, que teria nomeado irregularmente uma suposta babá em troca de favores feitos a seus familiares, e em respeito à população cabense e aos pernambucanos, a Procuradoria Geral do Cabo de Santo Agostinho esclarece que: a) A comerciante Maria Luciene dos Santos nunca foi babá de filhos ou do neto do prefeito Vado da Farmácia, o que ela própria afirma em depoimento ao Ministério Público; b) Maria Luciene é microempresária há quase 18 anos, possui loja de bicicletas (Chapolim Bike Peças), em Ponte dos Carvalhos, e é vizinha do Prefeito Vado, com quem sempre manteve relações de grande amizade; c) A comerciante adquiriu uma moto com recursos próprios e a emprestou a um dos filhos do prefeito ainda em 2012, quando Vado da Farmácia NÃO era chefe do Executivo Municipal; d) Maria Luciene foi nomeada assessora técnica do Gabinete do Prefeito no dia 14 de fevereiro de 2013 e exonerada em 04 de março do mesmo ano, passando apenas 18 dias no cargo, por não poder conciliar a nova função com suas atividades comerciais e obrigações familiares; e) Por não ter dado expediente, o salário recebido por Maria Luciene neste período foi por ela devolvido aos cofres públicos municipais, não causando o ato da sua nomeação nenhum prejuízo ao erário; f) Por nunca ter tido filhos, ela sempre tratou os filhos e o neto do prefeito Vado como pessoas de sua própria família e a eles sempre deu presentes, como videogames, roupas, televisão, bicicletas, entre outros; g) O Prefeito Vado da Farmácia espera que, com esses importantes esclarecimentos, a sociedade tome conhecimento sobre a verdade dos fatos e que não haja injustiça envolvendo o nome de pessoas dignas e merecedoras de respeito, ao mesmo tempo em que coloca à disposição da sociedade todos os documentos que comprovam a veracidade destas afirmações.

Cabo de Santo Agostinho, 21 de outubro de 2015 Entenda a polêmica Na segunda-feira, o Blog de Jamildo revelou que, em uma ação enviada a Justiça na semana passada, o Ministério Público do Cabo acusou o prefeito Vado da Farmácia de improbidade administrativa.

O motivo do pedido do MPPE, assinado pela promotora de Justiça Alice de Oliveira Menezes, seria dar emprego, com dinheiro público, a uma baba de um neto seu.

Nomeada com um salário de quase R$ 5 mil, chamada a depor, Maria Luciene dos Santos, disse que só ficava com pouco mais de R$ 1 mil.

Dep Após a denuncia, também foi exonerada pela prefeitura.

No meio da investigação, o MPPE descobriu que a baba era bastante generosa.

Mesmo sem recursos, comprou e doou ao filho do prefeito uma moto milionária, no valor de R$ 50 mil.

Para esclarecer a operação, o MP pede a quebra do sigilo da mulher e do prefeito, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2014.

Nesta quarta, o Procurador Geral do Cabo de Santo Agostinho, Marcos Lira, concedeu entrevista para falar e esclarecer fatos relacionados ao processo instaurado pelo Ministério Público para apurar denúncias de improbidade administrativa envolvendo familiares do prefeito e a gestão municipal.

A entrevista ocorreu na Procuradoria Geral, localizada no 1º andar do Centro Administrativo Municipal (CAM) do Cabo (Centro da cidade).