Antonio Cruz/divulgação Por Fernando Bezerra Coelho senador pelo PSB Empreendimento de vanguarda tecnológica pioneiro no Brasil, parceria que une Governo, iniciativa privada e Universidade, o Porto Digital, com seu aglomerado de 250 empresas, faturamento em torno de 1,3 bilhão de reais e agora na maturidade dos seus 15 anos de existência, inaugura uma unidade avançada em Caruaru, o chamado Armazém da Criatividade, direcionado ao Polo de Confecções do Agreste.
O Porto Digital de Pernambuco desenvolve programas e sistemas de softwares de alta tecnologia e emprega 8 mil pessoas.
O Brasil insere-se na vanguarda mundial na produção de softwares.
Este novo complexo tecnológico terá como foco o empreendedorismo, cultura e modernização das vocações sócio-econômicas da Região, nos setores de moda, vestuário e confecções.
Surgem dezenas de micros e pequenas empresas com demandas de crédito e treinamento para se consolidarem o mercado e expandir as fronteiras de negócios.
Polo dinâmico de economia do Agreste – Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e seu entorno – a indústria originária chamada de Sulanca emprega mais de 130 mil pessoas e pode se expandir ainda mais na medida em que aumenta seu valor agregado na qualidade das peças produzidas.
Como parte desta rota de interiorização do desenvolvimento tecnológico, o cronograma do Porto Digital prevê a instalação de mais um Armazém da Criatividade em Petrolina, abrindo uma nova fronteira para os nossos irmãos do Sertão do São Francisco.
Fruto da agricultura irrigada, o Vale do São Francisco, segundo exportador de frutas do Brasil, já foi chamado de “A Califórnia brasileira” e se constitui um orgulho nosso em Pernambuco.
Compartilho com grande satisfação a experiência vitoriosa do Porto Digital e recordo que no ano de 2007, assim que assim que assumi a Secretaria de Desenvolvimento Econômico no Governo Eduardo Campos, busquei manter as articulações entre parlamentares e gestores do núcleo instalado no bairro do Recife Antigo, no objetivo de garantir emendas orçamentárias para a aquisição de prédios, reformas e melhorias físicas.
Em maio deste ano, de modo a estimular a produção local de hardwares – tipo placas, processadores, chips e demais componentes físicos – para utilização em softwares, o Governo Federal reduziu as taxas de importações de materiais não fabricados no País, de 16 % para até 2 %.
Este foi uma iniciativa louvável em favor do setor de hardwares, para o Brasil incrementar a produção dos componentes físicos e não apenas funcione na linha de montagem.
As fronteiras tecnológicas avançam até a chamada “Internet cas coisas”, na definição do professor Silvio Meira, um dos idealizadores do Porto Digital.
Significa a tecnologia aplicada em objetos tipo relógios, automóveis, placas, onde couber a criatividade humana.
A interação entre Universidade e iniciativa privada, a exemplo do modelo vitorioso nos países desenvolvidos, é fator primordial para estimular investimentos em pesquisas, formação de novos engenheiros e pesquisadores responsáveis pelos avanços tecnológicos.
O reuso e reciclagem do lixo eletrônico impõem-se para evitar a poluição ambiental e como fonte lucrativa da indústria do descarte.
Saúdo, portanto, a expansão e interiorização do Porto Digital.