Em áudios divulgados em grupos de whatsapp e postagens em redes sociais, o prefeito do Gravatá, Bruno Martiniano, disse que o pedido de intervenção do Ministério Público do Estado (MPPE) ocorre para “antecipar” a eleição de Gravatá em 2016.

Veja aqui. “Não há motivos para a intervenção de Gravatá, acontece que estão querendo antecipar uma eleição que ainda falta um ano para acontecer”, disse o prefeito.

A manifestação de Bruno se deve a decisão do procurador geral de Justiça, Carlos Guerra, que acatou os 14 motivos que o TCE apontou para intervenção, .

Além de superfaturamento no contrato de lixo, o MPPE apontou, no pedido de intervenção, falsificação de documentos públicos, suspeita de fraude, crime ambiental, desobediência à Lei de Responsabilidade Fiscal e outras questões graves. “Vamos trabalhar dobrado feito tapioca para mostrar que estamos confiantes, que o município está funcionando e que não está em caos”, prometeu Bruno.

Segundo o MPPE, há a possibilidade do prefeito ser afastado ainda esta semana.

Além da manifestação pessoal de Bruno Martiniano, a Prefeitura de Gravatá também divulgou uma nota oficial.

Na manifestação da Prefeitura, também há uma afirmação de que existem motivos “ocultos” do que está ocorrendo e que, no futuro, a população conhecerá “os reais motivos”.

Veja a nota: “O Prefeito Bruno Martiniano recebe com tranquilidade a notícia da representação do MPPE à Corte Especial do TJPE.O Município de Gravatá não vive nenhuma das situações previstas na Constituição do Estado que justifiquem a intervenção e isto será facilmente demonstrado quando lhe for oportunizado o contraditório.

Saliente-se que até o momento, o Prefeito Bruno Martiniano sequer foi citado da existência do processo.Confiante em Deus e na Justiça, o Prefeito aguarda ansiosamente o momento oportuno onde provará a regularidade de seus atos e a improcedência da representação.No futuro, a população gravataense conhecerá os reais motivos de tudo o que está ocorrendo.”