O criminalista Emerson Leônidas, que preside a chapa de oposição Sim para a Nova Ordem, candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil no Estado (OAB/PE), criticou a foto que circula nas redes sociais do deputado estadual Guilherme Uchoa, presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, abraçado com o advogado Jefferson Calaça, na festa de lançamento da campanha do bacharel, num restaurante no bairro do Derby, A foto tem deixado milhares dos profissionais de Direito indignados e preocupados.

Isso é uma afronta a classe.

Não adianta o candidato dizer que não procurou o presidente da Alepe.

A gestão atual, já disse, abandonou seus princípios no meio do caminho.

E também tem servido de trampolim para políticos e para quem quer participar de quinto constitucional”, desabafa.

Emerson Leônidas faz críticas aos adversários Ronnie Duarte (situação) e Jefferson Calaça(oposição) e diz que o envolvimento de políticos na campanha se torna uma ameaça para os advogados e advogadas. “Os dois estão contaminados pelo mesmo vírus, maléfico, é impeditivo de uma OAB livre e independente.

Nossa chapa é a única que não está contaminada por esse mal, que deve ser exterminado da Ordem.

Vamos higienizar nossa Instituição.

A Ordem é dos Advogados, então digam Sim para a Nova Ordem!”.

A professora e advogada civil Fabiana Leite, vice na chapa de Emerson, acredita que o apoio de Uchoa no grupo de Calaça esteja ligado a um conflito pessoal. “Existe uma discórdia que envolve o presidente da Alepe e a gestão atual da OAB/PE, por conta da ação interposta pela situação afim de ‘arrancarem’ o deputado estadual da presidência do Palácio Joaquim Nabuco.

A Ordem é uma entidade que representa os advogados e a sociedade, por isso, não pode ficar atrelada a partidos e interesses políticos”, disse a candidata a vice-presidente da chapa de Emerson. “Há nove anos, a cadeira de presidente da OAB/PE, é ocupada pelo mesmo grupo de advogados (Jayme Asfora, Henrique Mariano e Pedro Henrique Reynaldo).

Acreditamos que a Casa dos Advogados necessita de uma oxigenação”, defende Leônidas.

Desde o ano de 2012, o criminalista declara-se oposição a este grupo. “O objetivo defendido era devolver a OAB no Estado para quem milita diariamente nos fóruns, sem se preocupar com finalidades partidárias”, diz ele.