Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Gravatá (Sindsgra), Antonio Silva, os aposentados municipais não receberam o pagamento de setembro e a perspectiva é que o dinheiro só seja depositado em 20 de outubro, se ocorrer.

Um dos itens em que o TCE fundamentou o pedido de afastamento do prefeito Bruno Martiniano (sem partido) foi a gestão temerária da previdência municipal de Gravatá.

O atraso no pagamento dos aposentados, assim, confirma a auditoria do TCE, que apontou dilapidação financeira e sonegação de contribuições por parte da Prefeitura, na gestão da previdência municipal.

Segundo o voto da conselheira Teresa Duere, milhões deixaram de ser repassados ao fundo municipal de previdência.

Além disso, o fundo está inadimplente em documentação no Ministério da Previdência.

Irregularidades na previdência, junto com outros 13 fatos, levaram o TCE a aprovar um pedido de intervenção no Município de Gravatá este mês (07).