Foto: Reprodução/Internet Da Abr - A aprovação do Orçamento de 2016 é importante para o país retomar o crescimento e manter o grau de investimento, informou na noite dessa quinta-feira (15 ) o Ministério da Fazenda.
Em nota, a pasta manifestou-se sobre o rebaixamento do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch, 11 horas depois de a decisão ser divulgada. “O Ministério da Fazenda reitera a confiança na capacidade da economia brasileira de retomar um ciclo de crescimento após a aprovação do Orçamento 2016, sinalizando um fortalecimento do seu desempenho fiscal”, destacou o texto.
De acordo com o comunicado, a economia brasileira tem respondido às medidas de ajuste fiscal tomadas no início do ano.
No entanto, somente a aprovação de um Orçamento com superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública – de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) permitirá que a estabilização continue. “O próximo passo é a estabilização fiscal, que se manifesta pela aprovação do Orçamento de 2016, visando a um resultado primário de 0,7% do PIB e receitas adequadas para suportar esse esforço”, ressaltou a Fazenda.
Confira: O ministério destacou ainda que o país tem elementos de segurança para enfrentar a crise, como reservas internacionais em volume significativo, uma economia doméstica grande e diversificada e um histórico recente de conquistas econômicas e de inclusão social.
A nota, no entanto, advertiu de que o país só poderá tirar proveito dessas características se fizer o ajuste fiscal com rapidez. » Para Mendonça Filho, rebaixamento da Fitch reflete agravamento do quadro econômico.
PT vê disputa política » Agência de risco Fitch rebaixa Brasil, mas país mantém selo de bom pagador “Essas vantagens permitirão que o atual ciclo de reequilíbrio da economia seja virtuoso se as medidas para tal forem tomadas tempestivamente”, informou o comunicado.
O texto reiterou pontos abordados ontem (14) pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em audiência pública na Câmara dos Deputados.
Segundo o ministro, o ajuste fiscal é apenas a primeira etapa para a estabilização da economia. “A estabilização fiscal abrirá caminho para a retomada da demanda, a estabilização da moeda e redução dos prêmios de risco com efeitos benignos na inflação, no crédito e nos juros.
Esse círculo virtuoso se sustentará em ações estruturais e do lado da oferta, desenvolvidas em paralelo e seguindo as iniciativas necessárias para a aprovação do Orçamento 2016”, concluiu a nota.