Foto: Humberto Pradera/Divulgação Após reunião da Comissão Executiva Nacional do PSB em Brasília nesta quarta (14), o partido decidiu manter a posição independente ao Governo, dando continuidade à postura adotada desde 2013, quando se decidiu pela candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.
A Executiva Nacional defendeu o protagonismo do PSB, sem apoiar a “postura conservadora do governo” ou se aliar a partidos de oposição de centro-direita.
O partido se prepara para lançar uma candidatura para as eleições presidenciais em 2018 e candidaturas próprias nas capitais e cidades-polo de todos os estados nas eleições de 2016.
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Haverá coragem?
A Comissão aprovou uma resolução que avalia o atual momento do Brasil e critica a “reação errática” do governo federal frente ao cenário de ampliação da crise no país.
Para o partido, a gestão de Dilma Rousseff está entregue a forças conservadoras e antipopulares, com as quais negocia sua sobrevivência. “Os resultados, apesar da enorme ginástica em termos de articulação política, são pouco expressivos para fins de ampliação da governabilidade, particularmente porque se subordinam à lógica da concessão de postos e cargos, para os quais sempre há uma demanda muito maior do que a oferta, especialmente em tempos de restrições orçamentárias", afirma o texto assinado pelo presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira.
Para o presidente da sigla, a governabilidade não melhora. “Visto que não se dá uma pacificação da base governista, que deseja mais do que há para oferecer, e o Governo se vê entregue a forças conservadoras e antipopulares, com as quais negocia sua sobrevivência”, acrescenta.
Resoluçãoo PSB