O vereador André Régis, do PSDB, aliado do pré-candidato tucano Daniel Coelho, acusou, nesta terça-feira, a gestão Geraldo Julio de cortar terceirizados.

A denúncia foi apresentada na tribuna da Câmara Municipal do Recife.

O vereador André Régis preside a comissão de Educação e Cultura daquela casa. “No levantamento total em todas as escolas públicas das regiões político administrativas do Recife o volume de demissões de terceirizados alcançou o expressivo número de 36% dos quadros”, afirma.

O parlamentar disse que realizou recentemente mais um levantamento em todas as escolas da rede pública do Recife e, durante as suas visitas, encontrou dados que para ele são alarmantes no que diz respeito às demissões de terceirizados. “Na RPA-1 houve um corte de 25 servidores terceirizados, equivalente a 35% do pessoal contratado que trabalha nas escolas daquela área da capital pernambucana.

Na RPA-2 foram demitidas 29 pessoas o que significa 32% do total de servidores terceirizados.

Na RPA-3 houve um corte de 39 funcionários perfazendo um total de 38,46% dos servidores terceirizados.

Já na RPA-4 os cortes representam 39 por cento haja vista que 46 pessoas foram demitidas.

Na RPA-5 foram dispensados 37 servidores ou 33% do pessoa teceirizado.

Na RPA-6 as demissões chegaram a 38% dos funcionários prestadores de serviços com a dispensa de 65 funcionários terceirizados”. “Nós advertimos que as dificuldades de infraestrutura encontradas na escola Jardim Mauricéia, comuns na maioria das unidades visitadas, tendem agora a piorar como consequência das demissões e do consequente encurtamento do número de servidores terceirizados.

Para Régis as crianças estão agora desassistidas, pois os cortes de pessoal atingiram um índice inaceitável.

Segundo ele, com esta situação, há vários exemplos práticos do problema. “Faz dois anos que a prefeitura do Recife adquiriu e depositou aparelhos de ar condicionado na escola municipal Jardim Mauricéia, localizada no bairro da Imbiribeira, mas até hoje não apareceu ninguém para fazer as suas instalações enquanto os alunos continuam enfrentando altas temperaturas nas salas de aula.

Em algumas salas o calor é mais intenso do que na cozinha da escola”, comentou.