Líder do governo, Waldemar Borges (PSB), lamentou radicalismo e alertou para o risco da barbárie política.
Foto: Divulgação.
A distribuição de panfletos com a frase “petista bom é petista morto”, durante o velório do ex-presidente do PT e da Petrobras José Eduardo Dutra, na última segunda (5), em Belo Horizonte, foi alvo de duras críticas do líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Waldemar Borges (PSB).
LEIA MAIS: » ‘Petista bom é petista morto’, diz panfleto atirado em local de velório de Dutra No tempo destinado à Comunicação de Lideranças desta quarta (7), o socialista demonstrou preocupação com o que chamou de “clima de intolerância” que vem tomando conta do País e do mundo. “Poucas vezes na vida vi cena de tamanho desrespeito.
Nada justifica uma reação desse tipo no momento em que se enterrava um ser humano.
Há regras de convivência civilizatória, que não podem ser quebradas, e a mais elementar delas foi quebrada ali”, avaliou.
Waldemar é coautor de um Voto de Pesar, constante do Requerimento nº 1.257/2015, apresentado pela deputada Teresa Leitão (PT).
O texto da proposição também repudia o fato. “Precisamos aprender cada vez mais a lidar com o contraditório e a diversidade, mantendo as lutas nos seus campos legítimos.
Do contrário, é a barbárie, luta do mais forte contra o mais fraco”, disse.