Foto: Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados Estadão Conteúdo - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se negou mais uma vez a comentar a suposta existência de contas na Suíça em seu nome ou tendo seu nome como beneficiário.
Questionado pela segunda vez sobre o assunto nesta terça-feira, 6, quando chegou à Casa, o peemedebista encerrou a entrevista afirmando que não iria comentar. “Não vou falar sobre isso.” Na edição desta terça, o jornal O Estado de S.
Paulo revelou que a Procuradoria da Suíça confirmou que Cunha foi informado formalmente sobre o congelamento das contas das quais ele é beneficiário.
Segundo fontes próximas ao caso de Cunha no Ministério Público suíço, o parlamentar foi informado sobre o bloqueio das contas “há um bom tempo”. > Leia também: - MPF investiga outras contas de Cunha - Cunha rebate em rede social trecho de livro de FHC sobre indicação para Petrobras - Em livro, FHC conta que barrou Cunha na Petrobras e critica ‘toma lá, dá cá’ O primeiro contato sobre o ocorrido teria sido realizado pelo próprio banco, que tem o dever de informar ao cliente o que ocorre com suas contas e sua relação com a Justiça.
Conforme fontes, ele também teria sido oficialmente informado pela Justiça da Suíça sobre os motivos do congelamento.
Outras contas Investigadores da Operação Lava Jato apuram ainda se o presidente da Câmara mantinha outras contas no exterior além daquelas já identificadas e bloqueadas pelas autoridades suíças Em março, durante depoimento à CPI da Petrobras, o presidente da Câmara negou que tivesse contas no exterior. “Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no meu Imposto de Renda”, disse ele na ocasião.
Cunha foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal por corrupção e lavagem de dinheiro.
Ele é acusado de receber propina de US$ 5 milhões em contratos de navios-sonda da Petrobras.
O peemedebista nega.