Foto: Divulgação / Alepe A Bancada de Oposição na Alepe criticou o secretário da Fazenda de Pernambuco, Márcio Stefanni, após audiência sobre o balanço orçamentário do Estado relativo ao segundo quadrimestre deste ano.
Para a Oposição, o Stefanni não deixou claro onde o Estado cortará os R$ 615 milhões restantes das duas fases do Pacote de Contingenciamento de Gastos (PCG) apresentados pelo Governo nos meses de fevereiro e agosto, que juntos somam R$ 920 milhões.
Stefanni aproveitou o encontro na Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação para atualizar o total economizado pelo Estado até agora: R$ 305 milhões.
Após ser questionado, ele afirmou que o contingenciamento ainda está em fase de negociação com as demais secretarias e órgãos do Estado. > Leia também: - Oposição na Alepe lança site, fanpage e whatsapp para torpedear Paulo Câmara - Bancada de Oposição na Alepe denuncia aumento de 12% de homicídios em 2015 - Bancada de Oposição na Alepe critica estouro de gastos do Governo e cobra medidas emergenciais “Estamos no último trimestre do ano e o Governo ainda não detalhou o alcance da restrição orçamentária, levantando a dúvida se será possível atingir a meta sem comprometer ainda mais os serviços prestados à população”, destacou Silvio Costa Filho.
Outro ponto questionado pelo parlamentar foi o motivo de o Estado antecipar o pagamento da primeira parcela do 13º salário, ultrapassando o limite máximo de 49% estipulado na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Respondendo ao questionamento, o secretário afirmou que foi uma decisão de Governo, na tentativa de aquecer a economia do Estado e ampliar a arrecadação.
Por fim, foi questionada a situação das dívidas do Estado com os fornecedores, que já teria ultrapassado os R$ 150 milhões.
O secretário Márcio Stefani reconheceu a dificuldade de caixa do Estado e declarou que essa dívida tem oscilado entre R$ 50 milhões e R$ 200 milhões e que o Governo tem se esforçado para honrar os compromissos.
O deputado Silvio Costa Filho reconhece o cenário de dificuldades enfrentado no País, mas cobra que o Estado adote medidas efetivas para reagir. “A Bancada de Oposição mantém o compromisso de ajudar a encontrar alternativas para enfrentar a atual situação, mas precisamos que o governo abra os números e detalhe o alcance do plano de contingenciamento”, reforçou.