Foto: Roberto Pereira/SEI Apesar de repetir que só tratará das eleições municipais no próximo ano, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, na manhã desta segunda-feira (5), em entrevista na Rádio Globo 720 FM, que sua prioridade no pleito do próximo ano será manter a base unida, bem como reeleger os prefeitos do PSB.
O governador já havia afirmado que vai conversar com todos os partidos e aliados para buscar unidade na composição dos palanques.
LEIA MAIS: » Eleições 2016: Henry e Câmara começam a discutir aliança » Eleições 2016: Se a disputa no Recife fosse hoje Mesmo assim, o socialista ainda tenta se esquivar do assunto e adota o estilo do padrinho político, Eduardo Campos, falecido no ano passado, ao dizer que a população, nesse momento, não se interessa por política, “quer soluções” para seus problemas. “Essa será uma eleição a favor de Pernambuco, da nossa aliança, da nossa forma de administrar, que a gente entende ser a melhor”, disse.
CARUARU Sobre a possível ida do ex-governador João Lyra e a filha, deputada estadual Raquel Lyra, que são filiados ao PSB, mas cogitam migrar para o PSDB para que Raquel encabece a chapa majoritária de Caruaru, Paulo Câmara afirmou que o desejo é ter Raquel fortalecida no PSB. » João Lyra Neto prestigia evento do PSDB e diz que estará junto aos tucanos.
Daniel Coelho estende tapete vermelho » José Queiroz rasga-se em elogios a Paulo Câmara e dá estocada em João Lyra » Reunião com Paulo Câmara não resolve impasse e situação de João Lyra e Raquel Lyra no PSB segue indefinida “Em 2014, tivemos o apoio de Tony Gel (DEM) e de José Queiroz (PDT) em Caruaru.
Vamos ver como é que se faz, vamos ver o que for possível.
Queremos Raquel fortalecida no PSB porque ela é um grande quadro e a gente quer muito bem a ela”, disse.
DILMA O governador disse, ainda durante a entrevista, que pretende manter uma boa relação com a presidente Dilma Rousseff (PT), mas defendeu que o partido se posicione para fazer uma oposição construtiva. “Vou continuar tendo o papel do governador, que é ter uma relação de cooperação com o governo federal, em função da população.
Agora como dirigente partidário, a gente espera que o partido se posicione.
Mesmo indo para a oposição não queremos ser uma oposição irresponsável, queremos uma oposição construtiva”.
Nesta semana o PSB deve se tornar, de forma oficial, oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
No último dia 22, integrantes das bancadas federais do partido e os três governadores socialistas Paulo Câmara, Ricardo Coutinho (PB) e Rodrigo Rollemberg (PB) trataram do tema em Brasília.
Os integrantes da legenda também debateram a possibilidade de impeachment da presidente e a proposta de recriação da CPMF.
Sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ele cobrou uma investigação rápida para que o partido tome uma posição.
Cunha é acusado de ter cobrado propinas de U$ 5 milhões e de ter contas ilegais na Suíça. “Somos a favor das investigações.
Há fatos novos, mas temos que ter respeito às instituições.
Cabe uma investigação rápida para que possamos tomar as posições necessárias”.