O governador de Pernambuco Paulo Câmara, do PSB, terá finalmente uma audiência com a presidente Dilma Rousseff, nesta quarta-feira, 30 de setembro, no Palácio do Planalto, Brasília (DF).

Não se sabe ainda a agenda administrativa e se há uma.

O componente político da reunião é reforçado pelo fato da presidente ter convocado apenas os governadores do PSB.

Paulo Câmara, Ricardo Coutinho e Rodrigo Rollemberg se manifestaram de forma contrária à saída de Dilma do comando do País e reforçaram a opinião após a direção nacional do PSB sinalizar que o partido tende a apoiar o processo de impeachment da petista.

Em meio aos cortes do ajuste fiscal, Paulo Câmara já se reuniu com a presidente em outras ocasiões nunca isoladamente­ em Brasília e aqui no Estado ­ e não conseguiu resultados práticos.

A principal reclamação do governador é a trava nas operações de crédito, feitas por Joaquim Levy, com o ajuste fiscal em curso.

Na campanha eleitoral, o socialista prometia usar dinheiro internacional para combater o discurso dos petistas que, sem uma boa relação com o governo Federal, algo que só o candidato aliado do PT Armando Monteiro teria, o Estado teria problemas para se financiar.

O Blog de Jamildo revelou com exclusividade a suspensão das operações de crédito, em janeiro deste ano.

Ajuste fiscal de Dilma deixa Pernambuco sem opção de operações de crédito Na semana passada, o deputado federal Tadeu Alencar defendeu abertamente que o impeachment não é golpe, em artigo no Jornal do Commercio, na sexta-feira.

No mesmo dia, às 18 horas, o governador participa da posse de Marcelo Navarro no cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília (DF), por indicação de Renan Calheiros, do PMDB.