Foto: Roberto Stuckert Filho A presidente Dilma Rousseff disse em discurso, nesta segunda-feira (28), na 70ª Assembleia Geral da ONU, realizada em Nova York (EUA), que “é um absurdo impedir o livre trânsito de pessoas” buscando refúgio em razão da crise vivida em seus países de origem. “O Brasil é um país de acolhimento, formado por refugiados”, afirmou a presidente. “Recebemos os refugiados de braços abertos”, disse ela.

Como já é tradição, o Brasil é o primeiro país a discursar no plenário, abrindo os debates da assembleia.

A presidente lembrou a foto do garoto sírio encontrado afogado em uma praia da Turquia e o caso dos 71 refugiados mortos por asfixia ao tentar passar pela Áustria escondidos em um caminhão refrigerado. “A profunda indignação provocada pela foto e a notícia sobre aos 71 mortos na Áustria deve se transformar em ações inequívocas de solidariedade”, ela defendeu.

A presidente reforçou a mensagem de solidariedade aos refugiados que enfrentam uma grave crise humanitária provocada pela guerra civil e perseguições religiosas e étnicas, principalmente no Oriente Médio e em países do norte da África.

Na semana passada, o governo do Brasil prorrogou por mais dois anos o processo de emissão simplificada de vistos a refugiados sírios.

Desde setembro de 2013, o país concedeu 7.752 vistos a refugiados da guerra civil na Síria.

Neste domingo (27), a presidente já havia apresentado nos EUA metas de redução das emissões de gases de efeito estufa.

O governo assumiu o compromisso de diminuir as emissões de poluentes em 37% até 2025 e em 43% até 2030, tendo como base 2005.

As propostas servirão de ponto de partida para as negociações que ocorrerão no fim deste ano em Paris, na 21ª conferência global da ONU sobre o clima.

Com Informações do Portal Uol