Sem alarde, na tarde do ultimo sábado (19), um debate político no Morro da Conceição, com a Executiva Municipal do PT no Recife, marcou a volta dos petistas a campo, depois da derrota para os socialistas, com Geraldo Julio.

Lideranças políticas e militantes do partido da 6ª zona se reuniram para discutir a conjuntura política no país e traçar táticas eleitorais para 2016.

Segundo o PT do Recife, a plenária foi a primeira da agenda de debates com a militância e tem como objetivo estreitar o diálogo do partido com a sociedade, apontar caminhos de fortalecimento do PT no estado e manter o crescimento do país.

A próxima plenária com a militância está marcada para o próximo dia 30/9, em Brasília Teimosa, zona sul do Recife. “Nesse cenário de afastamento e dificuldades, precisamos nos unir à militância e fazer uma construção com debates coletivos, e assim conseguir visualizar um futuro”, afirmou o presidente do PT Recife, Oscar Barreto.

Além dos integrantes da Executiva Municipal, participaram do debate o ex-prefeito do Recife, João Paulo, o petista Mozart Sales e lideranças comunitárias. “A política nacional e o legado do PT, ao longo dos 12 anos na presidência do país, foram um dos assuntos mais debatidos no encontro.

Apesar das dificuldades de se governar um país com desvantagem na Câmara e no Senado, o Brasil foi um dos poucos países, que apesar da crise econômica internacional, conseguiu manter as políticas sociais como o Bolsa Família, Minha Casa, Minha vida, a expansão universitária, entre outros programas e benefícios sociais”, disse João Paulo, abrigado hoje na Sudene. “Vi vários países noticiando que, o que o Brasil fez para diminuir a pobreza em pouco mais de 10 anos, nenhum país do tamanho do nosso conseguiu fazer”, afirmou Mozart Sales, no encontro. “Quando falamos em conjuntura nacional e no que a mídia veicula, sempre surge uma imagem negativa do PT, inclusive internacionalmente.

Mas um governo que implantou o Mais Médicos, que gerou empregos, colocou comida na mesa do trabalhador e reduziu a mortalidade infantil precisa ser reconhecido”, defendeu o líder comunitário Jojó.