Sem alarde, mais um grande partido de Pernambuco rejeitou a filiação do prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano (sem partido).
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Desta vez, foi o PDT, que por seu presidente estadual, deputado federal Wolney Queiroz, já decidiu que o controle do partido em Gravatá continuará com um empresário local.
Recentemente, Martiniano tinha recebido o presidente da Assembleia, Guilherme Uchôa (PDT), para um almoço com todas as “pompas” na cidade, com vistas a facilitar seu ingresso no partido, mas o encontro não foi suficiente para sua aceitação.
Com o PDT, já são quatro partidos a recusarem a filiação de Martiniano para disputar a reeleição.
PTB, PSB e PMDB já tinham dado a negativa ao gestor, supostamente devido às várias denúncias de corrupção contra a Prefeitura.
Demonstrando que as denúncias não são apenas “intriga” da oposição, o procurador geral de Justiça, Carlos Guerra, recebeu comissão de empresários e políticos locais, na última sexta-feira (11), para tratar das investigações do Ministério Público do Estado (MPPE) contra Martiniano.
O procurador geral revelou à comissão que um “minucioso” trabalho investigativo já está sendo realizado.
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Eleito pelo PTB em 2012, Martiniano rompeu com o partido ao apoiar o governador Paulo Câmara (PSB) em 2014.
Mesmo assim, teve a filiação ao PSB recusada, pois o partido está articulando a candidatura do deputado estadual Waldemar Borges a prefeito.
Chegou postular a filiação ao PMDB, através do vice-governador Raul Henry, mas também não conseguiu ser aceito.
Faltando poucos dias para o prazo de filiação eleitoral, o prefeito de Gravatá pode ter que se filiar a algum partido “nanico” para garantir a chapa em 2016.