O líder do Democratas na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), classificou como pífio e desastroso, diante do tamanho da crise que assola o país, o pacote anunciado pela equipe econômica do governo Dilma Rousseff/PT. “É mais uma demonstração de falta de compromisso com o reequilíbrio das contas públicas, destruídas pelo governos petistas, cujas consequências estão sendo sentidas pela população que não encontra emprego e paga mais caro por tudo, além de enfrentar uma grave recessão”, afirmou.

Segundo o líder do Democratas na Câmara, o governo não tem feito cortes de gastos “na carne”, “nas gorduras” da máquina petista, inchada pelo aparelhamento típico do partido que se acha dono do país. “O governo não reduz o número de ministérios, de cargos comissionados e insiste no aumento de impostos como solução para a crise”, afirmou. “O Democratas não concorda com a política de aumento de impostos.

Para combater a prática lançará a campanha “Basta de Impostos”, possivelmente inspirada em títulos do Blog de Jamildo que acompanham o viés de sanha arrecadatória do pacote. “Rechaçamos a criação da CPMF, mesmo que provisória.

O governo do PT precisa entender que o país não suporta uma carga tributária de 36% e déficit público de 8% do PIB”, afirmou. “O governo não percebe que a população está cansada de carregar nas costas um governo que não funciona e está mergulhado em graves denúncias de corrupção”, diz, insistindo que as soluções para a crise fiscal estão no enxugamento da máquina e não no aumento de impostos.

Veja a nota do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves É preciso que fique claro que os cortes anunciados pelo governo federal - e que atingem inclusive programas sociais - são consequência da irresponsabilidade com que esse mesmo governo agiu nos últimos anos.

Há medidas de redução de custeio, mas, infelizmente, como já era esperado, o maior “esforço fiscal” vem do aumento de impostos em plena recessão.

Não é aceitável o aumento do imposto de renda sobre ganho de capital, não para melhorar o sistema tributário, mas apenas para crescer a receita, e a volta da CPMF, o famoso imposto sobre transações financeiras que a sociedade já tinha se mostrado contra na sua última tentativa de renovação, em 2007.

A sociedade brasileira é, mais uma vez, requisitada a pagar a conta da incompetência e da inoperância de um governo que nos levou a uma situação de gravíssima crise fiscal.

Um governo que está há mais doze anos no poder novamente recorre a um ajuste baseado preponderantemente em aumento de impostos sobre a população brasileira, que já paga uma das mais elevadas cargas tributárias do mundo.

Onde estão as propostas de mudanças estruturais que o governo tanto prometeu para reduzir o crescimento das despesas obrigatórias?

Não foi anunciada uma medida estrutural sequer.

O governo do PT quer da sociedade um cheque em branco.

Pede um voto de confiança quando continuamente não cumpre o que promete.

Senador Aécio Neves Presidente nacional do PSDB