Para o ex-ministro Delfim Netto, a atitude de mandar ao Congresso um Orçamento com deficit em 2016 –que levou à perda do grau de investimento pela agência Standard & Poor’s– foi “uma incompetência política dramática”, e o governo deve enfrentar ainda mais turbulência política no futuro. “Os juros e o câmbio vão subir e vai aumentar a volatilidade do mercado, porque a credibilidade interna e externa ficou comprometida.” O economista também afirma que o único programa social intocável é o Bolsa Família. “Não é possível que tudo seja prioridade”, diz Delfim, que foi ex-ministro dos governos militares, conselheiro informal de diversos presidentes na redemocratização e é colunista da Folha.
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