Foto: Lula Marques/Agência PT Um dia após o rebaixamento da nota do Brasil pela agência Standard & Poor’s, o Governo Brasileiro se prepara para um pacote de corte de despesas e aumento de receitas.

Segundo informações da Folha de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff decidiu fechar com sua equipe econômica um conjunto de medidas para cumprir a meta de superávit de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016.

Assessores da predidente teriam afirmado que o governo pretendia apresentar as medidas na manhã da última quarta-feira (9) exatamente para evitar o rebaixamento da nota do Brasil, o que acabou acontecendo.

O principal erro do governo, diz o texto, seria a grande visibilidade dada a propostas de aumento de receitas - ou seja, aumento de impostos - como principal medida para ‘arrumar a casa’.

A intenção agora seria elaborar uma série de medidas de redução de custos e aumento de impostos equilibrada.

A baixa popularidade da presidente e a falta de diálogo com a Câmara são grandes obstáculos a serem superados.

Somadas, as medidas anunciadas, entre cortes de gastos e aumentos de arrecadação, seriam de R$ 65 bilhões.

A redução no número de ministérios e agências governamentais foi dada como certa.

Os aumentos de alíquotas da Cide (tributo cobrado sobre combustíveis), IOF, IPI e Imposto de Renda, além da recriação da CPMF, apesar de impopulares entre empresariado, especialmente, também não foi descartada.