Questionado sobre o aumento da violência, nos últimos meses, no programa Cidade Viva, o secretário da Fazenda de Paulo Câmara, Márcio Stefanni, disse que o Pacto pela Vida era um legado do PSB, de Eduardo Campos e Paulo Câmara, mas que estava sendo prejudicado momentaneamente pelo aumento do desemprego. “A gente tinha muito emprego.
O que aconteceu?
Neste ano, nós perdemos mais de 70 mil vagas de trabalho neste ano em Pernambuco.
Há buscas por outros meios de buscar a vida.
A crise econômica, neste sentido, afeta a segurança.
Há mais gente desocupada na rua”, comentou.
No ar, o secretário de Fazenda não se furtou a responder a perguntas mais políticas, como de que maneira a crise afetaria a marca Paulo Câmara.
Ele frisou que, mesmo com as mudanças econômicas do Brasil, o governador já cumpriu a promessa do passe livre.
Stefanni garantiu que Paulo Câmara não iria permitir a desestruturação total do Estado, como ocorreu no Rio Grande do Sul, além de buscar preparar o Estado para quando ocorrer a retomada do crescimento. “Estamos dentro do Brasil, não tem como a gente não ser afetado.
As nossas empresas não vendem apenas para os Pernambucanos.
Apesar disto tudo, hoje estamos em inaugurações, seja de fábrica de bebidas, seja de empresas do setor automotivo.
Quem está trabalhando nestas fábricas não são pessoas de anúncio, não são pessoas de maquete, são reais”, cutucou.
No mesmo bloco, cobrado pelas dificuldades no programa Atitude, de combate ao crack, o secretário de Fazenda revelou que a gestão gasta por ano R$ 200 milhões com a área de assistência social. “Não vamos abrir novos serviços ou ampliar”, disse. É preciso ser dito que o mundo não se acabou.
São R$ 1 bilhão em um orçamento de R$ 30 bilhões por ano”, comentou.