A avenida Rosa e Silva se transformou em campo de guerra.

Foto: Ricardo B.

Labastier/JC Imagem Na noite desta terça-feira (8), uma guerra campal se instalou na sede do Náutico, na Avenida Rosa e Silva, sitiando moradores assustados e levando ao pânico transeuntes indefesos.

LEIA MAIS: » Em nota, Náutico repudia violência e fará apuração interna » Sede do Náutico vira praça de guerra Confrontos entre torcidas organizadas não são novidade.

Após mais um capítulo de violência no futebol pernambucano, o Blog de Jamildo relembra um artigo do jornalista Rômulo França que demonstra um sentimento de indignação com os episódios de violência no futebol.

Quando chegará o limite?

Por Rômulo França, especial para o Blog de Jamildo em 08 de abril de 2015 Tenho 27 anos e desde que me entendo por gente que ouço falar das depredações cometidas por integrantes das torcidas organizadas de todo país.

Pernambuco não é diferente, em dias de jogos pais e mães de família se sentem acuados e com medo por tanta baderna no centro da cidade.

A segurança pública que não é das melhores se torna um verdadeiro caos.

Os transportes públicos são as vítimas mais recorrentes, janelas quebradas e teto de ônibus amassados devido ao caminhar de marginais por cima dos coletivos.

NÃO dá mais pra aguentar, somos cidadãos e pagamos nossos impostos, é injusto ver a população criar estratégias para chegar em casa com segurança.

As torcidas realmente embelezam os estádios, mas nenhum embelezamento do mundo paga a sensação de insegurança, os furtos e todo sangue derramado por vândalos e delinquentes travestidos de torcedores.

Acredito que não respeitar a opinião ou time de futebol de outras pessoas esteja enraizado na cultura do país e as torcidas organizadas acabam encobrindo atitudes de vandalismo, fazendo com que seja julgada como um todo.

Não quer dizer que acabando as torcidas organizadas, acabe a violência fora dos estádios de futebol, mas com certeza diminuirá bastante, afinal, cada um responderá pelos seus atos, sendo o sujeito que praticou a ação e não uma torcida.

Rômulo França é jornalista