Revelado em primeira mão pelo Blog de Jamildo nesta terça-feira, o anúncio feito pelo Instituto de Apoio a Universidade de Pernambuco (IAUPE) da demissão dos 66 técnicos responsáveis pela aplicação da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana do Recife (PED) foi levado ao plenário da Assembleia Legislativa na tarde desta quarta-feira.
Em aparte, a deputada Teresa Leitão reforçou sua preocupação com o problema, destacando a importância de que o tema tenha voltado à Casa, já que a ameaça de não pagamento e demissão dos pesquisadores vem se estendendo nos último meses e já havia sido abordado pela deputada em maio deste ano.
Relembrando sua fala, a deputada resgatou a ameaça de extinção da pesquisa como instrumento de leitura do mercado de trabalho e lembrou que na ocasião foi tratada até a contradição da iniciativa de “provocar o desemprego de quem pesquisa emprego e desemprego no Recife”.
No período, a deputada confirmou que o repasse do Ministério do Trabalho e Emprego havia sido feito, mas conforme informou o próprio deputado Waldemar Borges, líder do governo, havia uma pendência burocrática do Estado, mas a situação havia sido resolvida e os pagamentos seriam efetuados. “Esse é um novo cenário e temos que colocar a IAUPE dentro desse contexto, já que não trata-se de um enxugamento, mas da demissão de todos e evidentemente do fim da PED”, registrou.
Teresa Leitão defendeu a união de todos na busca de uma solução. “Mais uma vez estou procurando o líder do governo e enviei documento ao Ministério do Trabalho solicitando informações, como o período e o valor da remessa feita.
Não dá pra tratar a pesquisa apenas como um instrumento científico importante para o diagnóstico de informações.
Está em jogo também a vida das pessoas que serão desligadas e perderão seus empregos”, acrescentou.
A deputada defendeu que a Casa de Joaquim Nabuco busque alternativas para resolver a questão. “É tempo de discussão do PPA e da LOA.
Acho que esse é um momento importante para se verificar o que pode ser feito com as prioridades que contribuem para a leitura do quadro que estamos vivendo”, disse.