Dilma Rousseff no Ceará.

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR Mesmo com o recuo no Produto Interno Bruto (PIB), a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que o governo não vai deixar que haja retrocesso nas conquistas do País e alfinetou a oposição ao afirmar que uma minoria aposta sempre no “quanto pior, melhor”.

O discurso foi feito na entrega de unidades habitacionais no Ceará, nesta sexta-feira (28).

Segundo Dilma, o País vai superar as dificuldades, classificadas por ela como “momentâneas”, e vai conseguir ultrapassar as adversidades sem abrir mão dos programas sociais.

Dilma adotou um tom otimista no mesmo dia em que foi anunciada a queda de 1,9% do PIB no segundo trimestre e com a agenda negativa da volta do CPMF.

Na tentativa de reverter o índice negativo de popularidade, a presidente expôs que o País está passando por dificuldades e citou a alta na inflação e o aumento no desemprego.

Mas alertou que o governo vai focar na redução a inflação e disse que não vai abrir mão dos programas sociais do governo, como o Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos, Bolsa Família e Prouni. “Eu sei que nós, hoje no Brasil, estamos passando dificuldades.

Vocês, muitos de vocês, temem, acham que a situação está incerta, acham que a inflação ainda está alta, têm medo de perder o emprego.

Eu quero dizer para vocês que o meu governo pensa em duas coisas: em como aumentar o emprego, garantir que o país volte a crescer, primeira coisa; segunda coisa, em reduzir a inflação, porque nós sabemos como a inflação corrói a renda do trabalho, a renda do empreendedor”, afirmou a petista. “O Brasil, hoje, é um País democrático e um País que sabe superar suas dificuldades.

Como todos os países do mundo, nós temos a garra de superar as nossas dificuldades.

Mas tem uma característica especial do brasileiro: nós superamos isso com muita esperança e muito amor no coração e com nadinha de amargura ou de ódio”, disse.