Rodrigo Janot.
Foto: Agência Brasil.
Durante sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, realizada na manhã desta quarta-feira (26), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi enfático ao negar a hipótese de um “acordão” com Dilma e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para aliviar nas investigações contra ele em troca de apoio político à presidente.
Acompanhe em tempo real a sabatina: https://www.youtube.com/watch?v=WiyIzmoQnT4 Em sua fala inicial, ele fez referências à investigação da Lava Jato e admitiu que a operação “inevitavelmente tem reflexos sobre pessoas físicas e jurídicas”, mas ponderou que a atuação do Ministério Público no caso tem sido “responsável” e “sem desviar-se da legalidade”.
Janot ainda defendeu a delação premiada e afirmou que, no caso da Lava Jato, 79% delas foram assinadas com investigados que ainda estavam soltos.
Se for aprovada na comissão, a indicação de Janot segue para análise do plenário ainda nesta quarta.
Ele precisa ser aprovado por 41 dos 81 senadores para ser reconduzido.
Senadores avaliam que ele será reconduzido ao cargo.