Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef são colocados frente a frente na CPI da Petrobras.
Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados.
Apesar do salvo-conduto concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o doleiro Alberto Yousseff “quebrou seu silêncio” e reiterou depoimentos anteriores ao afirmar que não conhece o ex-ministro Antonio Palloci.
Segundo o doleiro, ninguém pediu dinheiro a ele para a campanha de Dilma à presidência da República, em 2010.
Frente a frente com o doleiro, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa rebateu a declaração e disse que lhe foi pedido R$ 2 milhões para a campanha presidencial. “Eu ratifico meus 126 depoimentos”, cravou. » CPI da Petrobras: Deputados fazem acareação entre Paulo Roberto Costa e Youssef O relator Luiz Sérgio disse que um dos dois tem “problema de memória” ou está mentindo.
O financiamento da campanha eleitoral da presidente Dilma Roussef é o principal ponto de contradição entre os depoimentos dos dois envolvidos.
Costa disse que o ex-ministro Antonio Palocci pediu na época R$ 2 milhões para a campanha, dinheiro que teria sido disponibilizado pelo doleiro.
Youssef, em depoimento à CPI, negou ter recebido o pedido e disse não conhecer Palocci.