Foto: Robert Soares/Alepe Em relação às informações repassadas pela deputada Priscila Krause (DEM) de que houve crescimento nos gastos do governo Paulo Câmara com cargos de confiança, o líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Waldemar Borges (PSB), esclarece que “os dados levantados pela deputada precisam ser melhor explicados”.
LEIA TAMBÉM: » Paulo Câmara anunciou novo contingenciamento nos gastos do Estado “O que houve em nossa folha foi uma grande diminuição na ocupação dos cargos comissionados, aqueles de livre nomeação, em favor de um maior preenchimento das funções gratificadas pelos funcionários efetivos do estado, aliás, os únicos que podem receber essas gratificações.
Em outras palavras, diminuíram os cargos comissionados ocupados por livre nomeação e aumentou a participação dos funcionários efetivos nas funções gratificadas”, disse.
De acordo com Borges, o resultado disso é que Pernambuco tem algo em torno de 1% de cargos comissionados respondendo pelo total da sua folha de pagamento. “Certamente uma das menores, se não for a menor, participação de comissionados dentre todos as folhas de todos os estados brasileiros”, esclarece.
No mais, continua o deputado, “se estamos falando em contenção de gastos, o que de fato sobressai é a economia que o governo fez nesse primeiro semestre, que chega a R$ 210 milhões em números nominais e R$ 470 milhões em relação aos tetos aprovados na Lei Orçamentária Anual (LOA).
Economizamos, por exemplo, R$ 21,4 milhões em locação de carros, R$ 18,2 milhões em publicidade, R$ 19 milhões em diárias, R$ 22,9 milhões em serviços de consultoria, R$ 3,1 em locação de imóveis, e por aí vai até chegar perto do meio bilhão de reais economizados”, disse.
Ainda de acordo com o deputado, “as despesas são cortadas não apenas com bastante critério, mas também com grande sacrifício para a população.
Não é justo que esse esforço seja diminuído”, concluiu.