Neste final de semana, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o ministro Joaquim Levy disse que vai liberar gradualmente as operações de créditos internacionais dos Estados.
O PMDB e Planalto atribuem desgastes do governo a Levy.
O ministro coleciona atritos por tentar barrar gastos que acabam sendo feitos.
Ele barrou R$ 500 milhões de emendas, mas depois cedeu.
O mesmo ocorreu com a meta do superávit e o 13º dos aposentados.
Em entrevista à Folha por email, neste domingo, Joaquim Levy sinalizou que o governo começa a destravar as operações de crédito para os Estados e confirmou que a primeira parcela do adiantamento do 13º salário dos aposentados será paga no mês que vem.
Criticado pelos governadores por não cumprir uma promessa da presidente da Dilma, Levy afirmou que já começou a liberar os financiamentos dos Estados.
Os governadores, que precisam do aval da União para obter empréstimos internacionais, reclamam que a equipe econômica tem segurado essas autorizações em nome do ajuste das contas públicas. “Estamos liberando as operações contratadas gradualmente. É óbvio que não temos condições de os Estados desembolsarem R$ 30 a R$ 40 bilhões em empréstimos como aconteceu em alguns anos recentes.
Os governadores sabem disso.”, afirmou ao jornal.