Antes da reunião, a portas fechadas com empresários pernambucanos nesta sexta (21), na sede da FIEPE, no Recife, a presidente Dilma Rousseff acendeu uma esperança no setor canavieiro nordestino e do Rio de Janeiro sobre o pagamento da subvenção econômica federal.
De acordo com o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Alexandre Lima, a presidente reconheceu a importância da subvenção para o setor, formado em sua grande maioria por pequenos agricultores, e sinalizou que, em até três semanas, dará o despacho sobre se autorizará o pagamento do benefício para 30 mil agricultores.
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que estava presente no encontro, junto dos ministros Nelson Barbosa (Planejamento) e Armando Monteiro (Comercio e Indústria), foi escalada para dar a resposta presidencial sobre a questão aos dirigentes da Unida e da Associação do Norte Fluminense dos Plantadores de Cana.
Os governadores de Pernambuco (Paulo Câmara) e de Alagoas (Renan Filho) também acompanharam a reunião e apoiaram o pleito dos canavieiros dos seus estados e de toda a Região. “Estou esperançoso porque a presidente se mostrou atenta às questões socioeconômicas do nosso produtor e o quanto a subvenção amenizará um pouco a vida de quem planta cana na região.
O montante de 92% dos produtores têm faturamento bruto de R$ 736 por mês, conforme aponta os dados do Ministério da Agricultura”, Disse Alexandre Lima.
O dirigente frisou dados para mostrar a Dilma o quanto os R$ 187 milhões da subvenção para 30 mil agricultores fará falta se ela negar tal direito contido na lei 12.999, de julho de 2014.
Outro ponto apresentado por Lima à presidente foi a necessidade dela dar uma resposta rápida, já que a lei aspira no final do ano, além do tempo burocrático e logístico para se pagar o benefício aos 30 mil agricultores.
Foi então quando a presidente sinalizou que dará um resposta em até três semanas.
Durante o encontro, Dilma parabenizou o governador Paulo Câmara pelo apoio fiscal dado a uma cooperativa de canavieiros pernambucanos, que está reabrindo a Usina Cruangi, em Timbaúba, na Zona da Mata Norte.
Este movimento de canavieiros, por meio de outra cooperativa, reativou também a Usina Pumaty na safra passada.