Com o alarde de sempre, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) prossegue em sua estratégia de ataques pessoais ao governador Paulo Câmara (PSB).
Como o Blog adiantou em 28 de julho, o presidente do PSOL em Pernambuco, sem ter realizações a mostrar nos seis meses de mandato, resolveu partir para uma delicada estratégia de ataques “midiáticos” contra a pessoa de Paulo Câmara, através de redes sociais e supostos “ativistas” de Internet.
A primeira investida de Edilson foi chamar Paulo Câmara de “100% enrolação”, em suas páginas oficiais.
Nesta quinta-feira (20), atribuiu novo apelido pejorativo ao governador: “Rei do Gabinete”, fazendo um suposto paralelo com o “meme” da Internet “Rei do Camarote”.
Edilson questiona as compras de bebidas e alimentos para o Palácio do Campo das Princesas.
Até aí tudo bem é legítimo, faz parte da democracia.
Sem entrar no mérito das críticas, o que dizer do mandato de Edilson Silva, na Assembleia, que completa seis meses sem nenhum feito de destaque?
Sua fiscalização da Arena Pernambuco, por exemplo, também não alterou em nada a situação do empreendimento.
Na minha avaliação, fez uma série interminável de audiências públicas, sem quaisquer resultados práticos, além de muitos “posts” em redes sociais.
Edilson chegou a votar, sem ler, uma lei que proibia o trabalho de artistas de rua, da qual era relator, para depois atribuir a falha a um de seus assessores.
Após o relatório de Edilson virar lei, a Assembleia teve que revogar a norma, diante de protestos da classe artística. “Foi um erro grave.
São centenas de projetos tramitando simultaneamente na casa”, reconheceu Edilson na época.
A rigor, existe uma explicação para a tentativa de chamar a atenção.
Edilson Silva está articulando sua pré-candidatura a prefeito do Recife em 2016.
Para tanto, não está admitindo dissidências a sua liderança no PSOL, excluindo do seu gabinete de deputado vários correligionários que esperavam ter um espaço no “mandato necessário”.
Na última quarta-feira (19), almoçou com a vereadora Marília Arraes (PSB), que está buscando um partido para se candidatar à reeleição.
Marília também tem utilizado uma estratégia semelhante de ataques pessoais, só que mira, além de Paulo Câmara, também na pessoa do prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB).
No seu último artigo, a prima de Eduardo Campos chegou a usar a palavra “covarde”.