A deputada Luciana Santos, presidente nacional do PCdoB, participa em Recife das manifestações (chapa branca diga-se) convocadas para esta quinta-feira, 20 de agosto.
Luciana não deu uma palavra sobre a prática das “pedaladas fiscais”, o que configura crime de responsabilidade.
Também nada falou sobre a gravidade de fatos tornados públicos - como a doação de R$ 7,5 milhões de origem ilícita para a campanha presidencial petista de 2014 e a entrega de R$ 10,5 milhões, também de origem criminosa, na sede do Partido dos Trabalhadores em São Paulo.
As pessoas que foram às ruas no domingo tem o direito de entender que isto tudo tira do PT e do governo Dilma as condições éticas e políticas necessárias para governar.
Além de muito blá blá blá, em audiências cativas, o governo da presidente Dilma não apresenta concretamente alternativas para colocar o país na trajetória do crescimento.
As atividades estão sendo convocadas em todo o país por entidades dos movimentos sociais, patrocinados pelo governo Federal, com apoio de partidos políticos da base alida. “O evento ocorre em defesa dos direitos sociais, da liberdade e da democracia e por saídas populares para enfrentar a crise econômica mundial que atingiu o Brasil”. “Queremos discutir um pacto e uma agenda para o Brasil.
Num momento de crise no mundo nós precisamos nos posicionar e por isso estaremos nas ruas de todo o Brasil neste dia 20 de agosto”, explica Luciana.
O ato acontece na Praça do Derby, às 17h, com concentração a partir das 15h e está sendo convocado por entidades dos movimentos sociais, a exemplo da União Nacional dos Estudantes (UNE), e por entidades sindicais como CUT e CTB.
No total 15 entidades assinam um manifesto que se posiciona em defesa reformas populares, contra o retrocesso e o ataque aos direitos conquistados e contra o ajuste fiscal. “Ao invés de atacar direitos trabalhistas, cortar investimentos sociais e aumentar os juros, defendemos que o governo ajuste as contas em cima dos mais ricos, com taxação das grandes fortunas, dividendos e remessas de lucro, além de uma auditoria da dívida pública”, diz trecho do manifesto. “O momento é de resgatar e garantir as conquistas alcançadas no ciclo político iniciado pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva em 2003 e continuado pela presidenta Dilma”, acredita Luciana Santos. “Desafio a quem quer que seja a dar um número de qualquer indicador social do Governo de Fernando Henrique que seja melhor quando comparado com o tempo do ciclo político progressista que vivenciamos no Brasil atualmente”, repetiu a ladainha de sempre.
FHC deixou o governo federal há 16 anos.
Em sua página na internet a deputada realizou recentemente uma campanha com 20 motivos para ir às ruas dia 20, onde elencou alguns indicadores sociais nas áreas de saúde, educação, inclusão social e economia, entre outros.
A parlamentar disse que o momento não é de disputa eleitoral. “Nós não estamos debatendo a disputa eleitoral porque ela se deu ano passado.
Tivemos forças políticas vitoriosas no processo eleitoral de 2014 e quem quiser outro resultado que vá para as urnas, que vá disputar o voto; o que nós queremos agora é discutir um pacto e uma agenda para o Brasil.
Num momento de crise no mundo como o que vivenciamos agora nós precisamos nos posicionar”, destaca.
A deputada acredita que a participação das manifestações são fundamentais. “Com as políticas de inclusão e acesso deste ciclo político estamos dialogando com o futuro.
Então nas manifestações desta quinta-feira (20) esperamos levar essas considerações para as ruas, fazer o bom debate, mostrar que o Brasil traçou bons caminhos nos últimos 13 anos e que pode avançar ainda mais na defesa dos direitos sociais, da liberdade e da democracia e do desenvolvimento nacional”.