Dilma estendeu sua agenda de visita ao Recife e deve se reunir com o setor dos canavieiros para tratar da subvenção que está pendente a mais de um ano Após o anúncio de que a presidente Dilma Rousseff (PT) deveria enfrentar protestos de canavieiros no encontro com empresários no Recife, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior sinalizou ao líder do movimento, Alexandre Lima, presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), o interesse de Dilma se reunir com ele para tratar da subvenção do setor canavieiro do Nordeste, que corre o risco de não ser pago depois de mais de um ano da lei sancionada.

O encontro foi articulado pelo ministro Armando Monteiro Neto (PTB).

Sendo assim, o setor canavieiro aceitou o aceno presidencial e suspendeu a manifestação agendada para esta sexta-feira (21) durante a visita da presidente Dilma à Federação da Indústria de Pernambuco (Fiepe).

A reunião entre a Unida e a presidente Dilma está marcada para às 14h na própira Fiepe. “Esperamos que a presidente garanta o pagamento da subvenção, para reafirmar o seu compromisso com o setor quando sancionou a lei da subvenção há quatro meses das eleições presidenciais”, reivindica Alexandre Lima.

A lei perde a validade no final deste ano.

Lima espera que haja uma posição definitiva da presidente em relação à subvenção e espera que ela seja sensível com o pleito, assim como já o foi no ano de 2013, quando inclusive autorizou o aumento do valor da subvenção de R$ 5 para R$ 12 por tonelada de cana. “A liberação do recurso da subvenção vai contribuir nos tratos culturais dos canaviais que demandam a contratação de mão de obra, o que é indispensável neste momento de desemprego na região e no Brasil”, fala o presidente da Unida.