Sindicalistas ligados à CUT, CTB, Intersindical, Federação Única dos Petroleiros e movimentos sociais como MST, União Nacional dos Estudantes e Movimento dos Sem Teto, todos ligados e patrocinados pelo governo do PT, vão às ruas nesta quinta, para cobrar uma agenda de reformas que atenda às demandas populares.

Com atos em todo o País, eles vão reivindicar uma alternativa à atual política econômica recessiva.

O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, disse à Agência Sindical que não se pode “admitir retrocesso no caminho da democracia”, como se a democracvia estivesse correndo algum risco, salvo pela tentativa do governo de comprar os partidos, a base de petroláo.

Ele destacou que os atos desta quinta levarão às ruas uma pressão embalada em propostas e não no discurso do ódio, como se não fosse Lula, ídolo dessa gente, o primeiro a jogar pobres contra ricos, negros contra brancos, regiões pobres contra regiões mais desenvolvidas. “Não concordamos com a atual política econômica, que transfere recursos da produção para os rentistas.

Nós já vimos que essa é a política que vem sendo usada na Europa desde 2008 e a crise não acabou”, ressaltou.

Sérgio Nobre frisou que os atos deixarão claro que os manifestantes não aceitam “que o ajuste fiscal seja feito às custas do emprego”.

Por falar em rentistas, a empresa de consultoria do ex-ministro Dirceu, a JD, chegou a faturar R$ 39,1 milhões, mas está desativada e não tinha nada no banco, ainda de acordo com relatório do Banco Central enviado nesta quarta (19) à Justiça federal do Paraná.

Nesta quinta, tomamos conhecimento que José Dirceu tem milhões em sua conta pessoal, enquanto fez vaquinha para os otários pagarem por sua fiança na cadeia.

Oficialmente, manifesto divulgado pelos movimentos sindical e sociais defende uma plataforma de reformas urbana, tributária, educacional, a democratização dos meios de comunicação e a reforma do sistema político, para acabar com a corrupção e ampliar a participação popular.

Piada pronta.

Em São Paulo, os manifestantes se concentrarão às 17 horas, no Largo da Batata, em Pinheiros.

Haverá marcha até o MASP, na avenida Paulista.