A presidente do PT em Pernambuco, deputada estadual Teresa Leitão, criticou, nesta terça (18), a defesa de uma intervenção militar para depor a presidente Dilma Rousseff, feita por parte dos manifestantes que foram às ruas no último domingo (16).

Teresa citou cartazes com alusões à tortura e execuções sumárias, que, segundo ela, legitimam a pauta “conservadora, obscurantista e fundamentalista” no Congresso Nacional.

Em sua fala, também reagiu às falas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) sugerindo a renúncia da presidente. “Me admira isso sair da boca de duas pessoas que combateram a ditadura militar”, disse a petista.

Ela atribui as declarações à reação do Governo contra a crise política. “Há um problema quando duas personalidades políticas importantes dão voz a esses equívocos.

Eles passaram o recibo do incômodo com essa movimentação que a presidente começou a fazer”, acrescentou.

Em aparte, o líder da Oposição, Sílvio Costa Filho (PTB), também criticou Fernando Henrique, afirmando que o impeachment levaria o Brasil ao “colapso” e provocaria perda de credibilidade internacional.

Já o líder do Governo, Waldemar Borges (PSB), manifestou posição contrária ao impeachment da presidente, mas ponderou que não se pode generalizar e tirar a legitimidade do ato.

Priscila Krause (DEM) reagiu às manifestações e também condenou a declaração do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, de que a defesa do Governo implica ir para as ruas “com armas nas mãos”, se tentarem derrubar a presidente.

Com informações do Portal Alepe