O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse à Agência Sindical que a regra de transição não é o que se esperava, mas é um avanço importante. “O fato positivo é que já podemos vislumbrar o fim da injustiça que vem sendo cometida”, disse.

Ele também considera que o acordo que possibilitou a aprovação da nova regra é uma garantia que não haverá veto presidencial.

A Câmara dos Deputados aprovou ontem (18) o projeto de lei que reajusta o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço com índices maiores que os atuais (a correção é feita hoje pela taxa referencial mais 3% ao ano).

A proposta é de autoria do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP).

A matéria será enviada ao Senado.

Segundo o texto aprovado, os depósitos já em 2016 serão reajustados, a partir de 2019, pelo mesmo índice da poupança (TR mais 6% ao ano).

De 2016 a 2018, haverá uma transição.

Em 2016, deverá ser usado parte do lucro do FGTS para remunerar as novas contas em montante equivalente a 4% ao ano.

Em 2017, o reajuste será de 4,75%; e, em 2018, de 5,5%.