Obras em Itaquitinga estão abandonadas há 3 anos.
Foto: JC Imagem.
A paralisação há 3 anos do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga, projetado para ser o maior complexo penitenciário do Estado, na Mata Norte, a 72 Km do Recife, será debatida em audiência pública nesta quarta-feira (19), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
Estão na pauta da audiência a paralisação das obras e a falência da Parceria Público Privada (PPP) para a construção do complexo penitenciário.
Em julho, o governador Paulo Câmara (PSB) decidiu romper o contrato de Parceria Público-Privada (PPP), que deixou inacabados os cinco pavilhões erguidos, e determinar que o Estado assuma administrativamente e a operação direta da penitenciária, retirando a construtora da gestão atual do complexo.
Foram convidados a participar da audiência o Secretário de Justiça e Direitos Humanos do Governo do Estado, Pedro Eurico, o procurador-geral do Estado, César Caúla, o Chefe de Gabinete de Projetos Estratégicos e interventor de Itaquitinga, Renato Thièbaut, além de representantes das empresas responsáveis pela construção do presídio, de fornecedores terceirizados e da área de segurança pública.
Também foram convidados o prefeito de Itaquitinga, Pablo Vital, vereadores do município e membros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), do Tribunal de Justiça (TJPE), da Secretaria Executiva de Ressocialização (SERES) e de entidades como a Associação dos Agentes Penitenciários, Gajop, CENDHEC e Pastoral Carcerária.
Convocada pela Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa, a audiência pública “As obras paralisadas do presídio de Itaquitinga e as consequências para o município” ocorre na Comissão de Administração Pública, a partir das 10h.