Foto: reprodução do vídeo do PT.
Após as manifestações pedindo a saída da presidente Dilma Rousseff do governo, movimentos sociais alinhados ao PT organizam ato para a próxima quinta-feira (20) com o objetivo de “defender a democracia”.
Um vídeo de convocação do PT vai ao ar em rede nacional de TV nesta terça-feira (18).
Com 30 segundos, o filme faz uma convite para que as pessoas participem do ato.
O ato será uma defesa “dos direitos trabalhistas, das conquistas sociais e, sobretudo, da democracia”, diz o vídeo.
Participam do ato movimentos sociais, centrais sindicais e partidos políticos da base governista. “E todos aqueles que acreditam que o Brasil é maior do que qualquer crise”, afirma a peça publicitária.
No Recife, de acordo com a organização, o ato terá início às 15h, na Praça do Derby e vai reunir membros da CUT Pernambuco, MST, movimentos sociais - estudantil, negro e das mulheres.
Presidente do PT em Pernambuco, a deputada Teresa Leitão, defende que o ato não parte da premissa de rebater as manifestações do último domingo (16). “Faremos uma defesa da democracia, da manutenção dos direitos sociais e dos avanços nas conquistas e, evidentemente, para nós só é possível tudo isso com o respeito ao mandato da presidente [Dilma]”, explicou. “Nosso intuito não é rebater nada, porque estamos com um movimento mais amplo, com configuração e formação de uma frente, a Frente Brasil Popular, que é uma reunião de forças, partidos políticos e movimentos sociais para defesa ampla da democracia”, pontuou a petista.
ATAQUES A LEVY - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deve ser alvo de críticas durante a mobilização.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) vem nos últimos meses atacando as políticas econômicas defendidas pelo auxiliar de Dilma.
Segundo a CUT, a atual política econômica “joga a conta nas costas do povo, cortando investimentos sociais e aumentando os juros”.
A central defende que o governo ajuste as contas em cima dos mais ricos, com taxação das grandes fortunas, dividendos e remessas de lucro, além de uma auditoria da dívida pública. “Somos contra o aumento das tarifas de energia, água e outros serviços básicos, que inflacionam o custo de vida dos trabalhadores.
Os direitos trabalhistas precisam ser assegurados: defendemos a redução da jornada de trabalho sem redução de salários e a valorização dos aposentados com uma previdência pública, universal e sem progressividade”, afirmou o vice-presidente estadual da CUT, Paulo Rocha.
Assista abaixo: